Um lápis, uma folha.
Isto é tudo o que me resta, ou seja, despejar lamúrias e tristesas. Pra quem?
Pois é... este sou
eu. Olho em volta e não vejo ninguém.
Agora a pouco tinha
uma barata aqui. Elas ainda vão dominar o mundo. Por isso, eu a matei... Eu
morro de medo de barata.
Surto de
ansiedade... mais um. Não dá pra controlar. Sexo resolve... Porra nenhuma,
depois volta.
...
E o cheiro daquele
lugar. Aquilo fede. Tudo alí fede. Aqui também fede. Não tudo. Só um lugar lá
em baixo. É um aviário. Tem umas trinta galinhas em cada gaiola. Urgh! Aquilo
fede.
Esse povo é tudo
filho da puta sabe. E ainda diz que é saudável. É nojento. O pior é que no
mesmo lugar eles vendem frango assado. Sabe aquelas tv's de cachorro? Aquelas
em que o coitado do frango fica cremando e girando... girando... Tem uma dessas
lá. Maior fedor de bosta e o frango assando. E tem gente que ainda come aquilo.
Podia enfiar um espeto daqueles no rabo daquele japonês e cremar ele naquele
treco. Queria ver...
Puta frio
da porra!
Não dá. Esses
remédios não servem pra nada mesmo. Não faz nenhum efeito. Acho que faz o efeito
placebo ao contrário. Entendeu? Um dia eu tomo um monte, só pra ver. Mas não
serve.
Vou parar de culpar
os outros. Parei. É sério. De reclamar também... não adianta. Sufoca, sabe?
Falta ar.
Parece que é por
causa das decepções. Expectativas interrompidas. Aí fudeu... Aí ataca a bronquite.
Ela que disse. Eu acredito.
É foda. As vezes eu
não sou ninguém e, é tão bom. E se eu ficasse em coma, sabe... Tipo umas
férias. Férias de mim. Sei lá... vai saber.
Credo que barata
nojenta.
Jefferson Fideles
Nenhum comentário:
Postar um comentário